domingo, 7 de agosto de 2022

GERALDO EDSON DE ANDRADE

 



 

Geraldo Edson nasceu em Natal, Estado do Rio Grande do Norte no dia 1º de abril de 1932 e faleceu no Rio de Janeiro, em abril de 2013, filho de Amaro Pedroza de Andrade, ator e diretor de teatro, um dos fundadores do Grêmio Dramático de Natal, que marcou a vida teatral da cidade nos anos 30 e 40. Desde adolescente Geraldo Edson se interessou pelo jornalismo, literatura, cinema e artes plásticas. Aos 15 iniciou-se no jornalismo como crítico de cinema do Jornal de Natal.

Geraldo Edson de Andrade, escritor e crítico de arte natalense radicado no Rio de Janeiro desde a década de 1950, ex-diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas, faleceu semana passada vítima de complicações causadas por um câncer. Professor de História da Arte, aposentado pela Universidade Estadual do RJ, ele havia completado 81 anos no início de abril. Cremado na capital carioca, o último desejo de Geraldo Edson, de acordo com a filha Renata Pereira de Andrade, era ter suas cinzas espalhadas nas águas do Rio Potengi.



Foi curador de mais de 80 exposições de arte brasileiras em várias partes do país e membro de júri em vários e importantes salões nacionais. Foi diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas, da Funarte, e assessor da diretoria do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Possuía várias medalhas, entre elas a do Mérito Alberto Maranhão, concedida pelo Governo do Rio Grande do Norte. Geraldo Edson fez doações de valiosas obras de arte, do acervo particular, para a Pinacoteca do Estado. Em 2008, em solenidade realizada na Academia Brasileira de Letras, recebeu o Prêmio Marques Rabelo, da União Brasileira de Escritores, pela sua novela “A traficante do Morro do Careca”, publicado no ano anterior.

Morando no Rio de Janeiro há quase 60 anos, Geraldo Edson nunca perdeu o seu contato com a terrinha. Natal é cenário de vários de seus contos. Quando aparecia por aqui, gostava de deambular pela cidade, saindo a pé pelas ruas do centro (foi menino da rua Santo Antônio) em direção da velha Ribeira, subidas pelo Alecrim, esticadas por Tirol e Petrópolis. Culto, educado, elegante, simples, conversa agradável, cativante.

Seu corpo foi cremado. Segundo me falou sua filha Renata, Geraldo Edson teria revelado, em vida, o desejo de que quando morresse fosse cremado e suas cinzas lançadas nas águas do Rio Potengi. Geraldo tem um livro de contos com o título de Te vejo afogada no Potengi, publicado em 2002, pela MIG Editora e Publicidade, do Rio de Janeiro, que ele me enviou com esta dedicatória: “Ao caro Madruga, mais esta obra impregnada da nossa Natal. Com afetuoso abraço de Geraldo Edson. Rio, 03.2002.”.

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

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